sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Tricolor de coração!

Desde que despi meu coração das cores alviverde, passei a gostar muito mais de futebol. Torço, sempre, pelo sucesso dos times paranaenses e vibro muito a cada jogada bonita, gol bem feito e derrota sofrida. Nunca fui tão paranista quanto agora.

Torço mesmo. As vezes me pego até soltando um palavrão após um gol perdido (fato exaustivamente repetido na última quarta-feira contra o Atlético Mineiro). E tocer pelo Paraná tem sido realmente um exercício de paciência e de controle emocional.

Tá certo que é melhor ver o Paraná de agora - na era Saulo de Freitas - do que quando Lori Sandri comandava a equipe. Na época do Lori (profissional competente e admirável), os jogadores não se empenhavam como agora. O pior é que nem o próprio treinador demonstrava qualquer tipo de emoção à beira do gramado.

Agora não. Os caras se matam. Dão sangue e suor aos baldes para conseguir um ponto sequer. Pecam pela imaturidade as vezes e pela falta de qualidade também, mas se esforçam ao menos. Jogadores como o Goiano, de quem sou fã incondicional, passando pelo jovem Jumar e chegando ao garoto Gabriel, o Tricolor parece ter acordado no Brasileirão. Só temo que tenha sido tarde demais. Tudo é possível e nem é tão difícil assim, mas a bola tem que entrar. Se a bola não bate na rede é vôlei.

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