Vem chegando o fim de ano e os bastidores políticos do nosso futebol ficam movimentados. Aurival Correia foi aclamado presidente do Paraná Clube, já que não teve opositores. A ausência de bate chapa pode ter sido causado por vários motivos, entre eles o fato do Paraná caminhar a passos largos para a Série B (ainda que eu, de todo coração, tenha certeza da sua permanência). Quando disputava a Libertadores, um amontoado de conselheiros vivia puxando o saco do ex-presidente José Carlos de Miranda... agora ninguém quer.
Eleições no Coxa prometem brigas acirradas
No Coritiba a situação é inversa. Quando tava na Série B a moçada sumiu. Conselheiros que eram opositores e viviam reclamando saíram de cena e deram como desculpa evitar polêmicas para não prejudicar o time. Agora, de volta à Série A depois de muito penar e trabalhar, surgem novamente um monte de interessados.
João Carlos Vialle foi apresentado como candidato de Gionédis, atual presidente, mas parece estar recuando. Quer salário para presidir o Coxa. E merece. Acho que um cargo como presidente de clube tem que ser remunerado, já que exige dedicação em tempo integral. Mas, como todo assalariado, está sujeito à uma demissão sem justa causa caso apronte alguma. (esse é um assunto que vou tratar em outro post).
Sei que o pleito do mês que vem será novamente tumultuado e não tenho dúvidas disso. A oposição vai querer herdar o time na Séria A às vesperas do seu centenário e a situação (seja quem for o indicado) vai querer gozar as benésses da primeira divisão. Acho que eles (repetindo, seja quem for o indicado) merecem a chance de conduzir o Coxa na elite. Só espero que o ex-presidente Evangelino da Costa Neves não seja novamente um joguete nas mãos dos grupos políticos do Coritiba.
Atlético e Federação
No ano que vem serão as eleições do Atlético, que segundo o Boluca - folclórico colunista da Tribunal do Paraná - terá bate-chapa. O ex jogador e comentarista Nivaldo Carneiro estaria disposto a enfrentar Mario Celso Petraglia. Seria saudável para o Atlético que realmente se confirmasse uma oposição. Seria a chance de testar a popularidade real do Coronel. Seria a chance de redemocratizar o Furacão. Devolver um time com tantas glórias para os braços do seu torcedor.
Também em 2008 será o pleito da Federação Paranaense. Se Deus quiser, a partir de 2008, toda a lama do futebol estadual será lavada e jogada para o ralo. Quem assumir a FPF tem a obrigação de resgatar nossa moral no país.
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
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