Meu primeiro artigo neste blog vai ser mais escambau que imparcial. Imparcial é uma utopia besta que os pseudojornalistas pregam como algo essencial para o jornalismo ser de qualidade. O que necessariamente não é verdade, todos sabemos. Um bom exemplo é a crônica esportiva do Paraná, salvo raríssimas exceções, todos se dizem torcedores do futebol paranaense, que utopia mais ridícula. Todos os leitores, ouvintes ou quem quer que seja, sabe que todo ser humano tem um time de coração. Então me pergunto: por que não revelar o seu time?
Revelar o seu time não quer dizer defende-lo as duras penas nas transmissões, ou nas matérias, mas sim manter o leitor a par do que este atleticano, coxa-branca ou paranista pensa.
A tentativa esdrúxula de pregar a tal parcialidade, é um faca de dois gumes que acaba sempre derrubando o cronista. O leitor, ouvintes ou quem for fará uma análise do discurso e tirará suas conclusões, sejam elas falsas ou verdadeiras.
- Esse comentarista é atleticano, só pode. Como ele defende o Petraglia.
- Esse narrador é muito coxa presta atenção como ele grita gol!
- Cara, esse repórter é muito paranista.
O espectador interpreta do jeito que lhe convém, então por que não falar para quem torce? Seria muito mais fácil e verdadeiro, porém a nossa crônica esportiva, tem muito o que apreender com os grandes centros.
Permita-me citar um brilhante jornalista, atualmente na ESPN Brasil, Paulo Vinícius Coelho. PVC como é chamado descreve em seu livro: jornalismo esportivo, a dificuldade que os jornalistas têm de divulgarem seus times. Muitos o fazem, porém os que fazem torce por times de pequena expressão nacional, pois é mais fácil dizer que torce para o Rio Branco de Paranaguá que para o Coritiba. Por favor nada contra o grande Leão da Estradinha, mas que no cenário nacional ainda não tem a expressão de um Coritiba. São pouquíssimos os jornalistas que torcem para grandes times, de grandes torcidas e o revelam, como o corinthiano Juca Kfouri.
Como o blog nos permite sermos parciais, faço uma defesa ao jornalista citado. Não sou seu advogado, porém Juca além de escrever brilhantemente vai na mais profunda ferida corinthiana do que qualquer são paulino, palmeirense ou santista. Isso é ser parcial e além de tudo fazer um jornalismo de qualidade. Ou alguém esquece da excelente matéria investigativa publicada na Folha de S.Paulo do mês passado, em que Juca mostra aos leitores o escândalo MSI?
Mais uma vez repito e polemizo: a crônica esportiva paranaense tem que aprender com os grandes centros.
Revelar o seu time não quer dizer defende-lo as duras penas nas transmissões, ou nas matérias, mas sim manter o leitor a par do que este atleticano, coxa-branca ou paranista pensa.
A tentativa esdrúxula de pregar a tal parcialidade, é um faca de dois gumes que acaba sempre derrubando o cronista. O leitor, ouvintes ou quem for fará uma análise do discurso e tirará suas conclusões, sejam elas falsas ou verdadeiras.
- Esse comentarista é atleticano, só pode. Como ele defende o Petraglia.
- Esse narrador é muito coxa presta atenção como ele grita gol!
- Cara, esse repórter é muito paranista.
O espectador interpreta do jeito que lhe convém, então por que não falar para quem torce? Seria muito mais fácil e verdadeiro, porém a nossa crônica esportiva, tem muito o que apreender com os grandes centros.
Permita-me citar um brilhante jornalista, atualmente na ESPN Brasil, Paulo Vinícius Coelho. PVC como é chamado descreve em seu livro: jornalismo esportivo, a dificuldade que os jornalistas têm de divulgarem seus times. Muitos o fazem, porém os que fazem torce por times de pequena expressão nacional, pois é mais fácil dizer que torce para o Rio Branco de Paranaguá que para o Coritiba. Por favor nada contra o grande Leão da Estradinha, mas que no cenário nacional ainda não tem a expressão de um Coritiba. São pouquíssimos os jornalistas que torcem para grandes times, de grandes torcidas e o revelam, como o corinthiano Juca Kfouri.
Como o blog nos permite sermos parciais, faço uma defesa ao jornalista citado. Não sou seu advogado, porém Juca além de escrever brilhantemente vai na mais profunda ferida corinthiana do que qualquer são paulino, palmeirense ou santista. Isso é ser parcial e além de tudo fazer um jornalismo de qualidade. Ou alguém esquece da excelente matéria investigativa publicada na Folha de S.Paulo do mês passado, em que Juca mostra aos leitores o escândalo MSI?
Mais uma vez repito e polemizo: a crônica esportiva paranaense tem que aprender com os grandes centros.
Um comentário:
Não é que eu concordo com você? Mas o duro é conseguir enfiar isso na cabeça do torcedor, que afinal é quem nos lê e, principalmente, nos critica. Bom... não custa tentar.
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