Na edição da revista VIP do mês de outubro uma notinha “pra fechar a página” foi publicada com o título: “Campeões que a gente quer esquecer".
Segundo o redator, algumas conquistas legítimas são classificadas como “menores” e, segundo o texto, “há alguns casos que provocam constrangimento à comunidade futebolística”.
A relação é a seguinte:
Alemanha: Copa do Mundo 1990
Once Caldas: Libertadores 2004
Grécia: Eurocopa 2004
Coritiba: Brasileirão 1985
Bragantino: Paulistão 1990
É até compreensível que uma imprensa bairrista como a do eixo-Rio São Paulo leve realmente isso a sério, mas é no mínimo uma petulância citar esses campeonatos e deixar de fora, por exemplo, os títulos do Corinthians em 2005 e do Vasco, da vexatória Copa João Havelange em 2000. Resolvi criticar isso tomando as dores do Coritiba e de todos os parananenses, que sempre são ridicularizados pela imprensa nacional.
As investigações vão provar (e estão provando) que há muita coisa obscura na conquista do Brasileiro de 2005 pelo chamado “Timão”, que um dia mereceu esse apelido, mas que hoje envergonha sua enorme e apaixonada torcida. Para começo de conversa já ficou provado que a “parceira” alvinegra, a MSI, lavou dinheiro em suas atividades aqui no Brasil. Mas ninguém soube responder de onde veio esse dinheiro e quais outras maracutaias foram feitas.
Recentemente o próprio presidente Alberto Dualib declarou em conversas telefônicas que o título é, por merecimento, do Internacional. A não marcação de um pênalti sobre o jogador Tinga foi um erro grotesco do árbitro Márcio Rezende de Freitas – que graças a Deus se aposentou. Ele, alias, apitou aquela final do Brasileirão 1995 e os amigos sabem no que deu. Lances duvidosos, impedimentos, pênaltis, etc, etc.
E em 2000? No auge do seu poder o presidente do Vasco Eurico Miranda fez o que quis com o campeonato daquele ano, que já havia começado de forma errada. A Copa João Havelange foi criada para reparar uma bagunça feita pela CBF no campeonato anterior. O título ficou com Vasco, que derrotou o São Caetano numa terceira partida que nem deveria acontecer – só foi realizada porque o segundo jogo, que terminaria com vitória dos paulistas, porque o jogo foi interrompido pela queda de um alambrado no estádio São Januário.
Mas e com que moral o time pode se dizer campeão Brasileiro? Na terceira partida, realizada apenas no ano seguinte, foi vencida pelo Vasco. Campeão da Copa João Havelange (Campeonato Brasileiro) de 2000, em 2001. Isso sim é de se envergonhar.
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
Infelizmente ainda somos desprezados pelo eixo Rio-São Paulo. Só poderemos reverter isso com a conquista de títulos e uma imprensa esportiva de maior qualidade.
Profundamente lamentavel o comentario da revista Vip,e ninguem assina a materia,deve ser um jornalista picareta,que não sabe a trajetoria do Coxa em 85 que tirou Só Atletico-Mg,Corinthians e Flamengoda parada ...!!.....Sera que ele ja esqueceu o titulo garfado do Curintia em 2005???????Nosso futebol ainda precisa de um titulo nacional pra calar a boca dessa imprensa Picareta eixo Rio-São Paulo !!!!!!!!!!!!!!..........abço a tds e parabens ao Blog
Me desculpe, mas destacar a imprensa do eixo Rio - São Paulo como bairrista é não olhar para o próprio umbigo. A imprensa mais bairrista que conheço é a de Curitiba. Afinal, quem é q fica a toda hora procurando um paranaense em tragédias, campeonatos esportivos, e etc? Às vezes o cara morou dois dias no Paraná e pronto. Já chegaram ao cúmulo de chamar a Diane dos Santos de paranaense na RPC. Igual a isso nunca vi, e olha q já assisti a jornais em várias partes do país. Pior são os locutores de rádio que quando os times de fora estão no ataque não narram, ficam comentando outras coisas ou inserindo propagandas, só narram quando o ataque é de time daqui. Apaputaquiupariu.
Postar um comentário